Não é de hoje que os ditos "homens de
imprensa" são vítimas da violência. O preceito constitucional da livre
expressão quase sempre era soterrado pela lei do mais forte ou como sugere a
matéria jornalística aqui apresentada, pela "lei da bala".
Voltemos
pois, aos acontecimentos em Camocim no ano de 1928. Era tempo de
eleição e o jornalista Francisco Theodoro Rodrigues (Chico Teodoro) com seu
jornal "O Operário", fazia campanha para eleger uma representação dos
trabalhadores à Câmara Municipal.
Naquela época, o sistema eleitoral
permitia que os partidos políticos distribuíssem as cédulas já votadas para os
eleitores, que só tinham o trabalho de ir á seção para depositá-la na urna.
Deste modo, o jornalista denuncia em carta para outro jornal, "O
Ceará", como as coisas se sucederam em Camocim quando ele e outros
companheiros tentaram fazer uma reunião com os sócios da Sociedade Deus e
Mar para distribuir as cédulas, que naquela época congregava portuários e
estivadores, principalmente.
Vejamos trechos dessa carta: Na hora em
que íamos abrir a porta do edificio em que funcciona esta sociedade, o delegado de polícia local, á
frente de um contigente de soldados armados nos intimou a abandonarmos a idéa
da alludida reunião.
Continue lendo AQUI, no Blog Camocim Pote de Histórias
Postado por Carlos Augusto P. dos Santos