Foi sancionada ainda em 2013, pelo governador
Geraldo Alckmin a lei que proíbe o ingresso de pessoas usando
capacetes, "ou qualquer tipo de cobertura que oculte a face", em
estabelecimentos comerciais públicos ou privados do Estado de São Paulo.
Com a lei, coube aos donos dos estabelecimentos a
colocação de placas indicativa com a inscrição: "É proibida a entrada de
pessoa utilizando capacete ou qualquer tipo de cobertura que oculte a
face".
Nos postos de gasolina, a nova legislação prevê
que o motociclista retire o capacete "antes da faixa de segurança para
abastecimento". A proposta teve como motivação, "recorrentes
notícias" de pessoas que usam capacetes para encobrir o rosto em ações
criminosas. A lei seria uma forma de combater isso.
Recentemente, em viagem por 3 estados, notei esse
aviso em diversos estabelecimentos, incluindo postos, bancos, lojas e
restaurantes, o que prova que a iniciativa se estendeu país afora. De imediato lembrei que Camocim, que ainda ostenta uma imagem de
cidade pacífica, imagem essa que vem sendo manchada, bastando para isso lembrar que nos últimos 30 dias, a cidade registrou dois
homicídios a bala, sendo um deles com repercussão internacional, no caso do
bárbaro assassinato ainda não solucionado do Radialista Gleydson Carvalho, já poderia contar com lei semelhante, adequada para o município, devidamente aprovada pela Câmara dos Vereadores, e sancionada pela prefeita.
A lei seria uma forma de prevenir, a não
ser que a intenção seja, também nesse aspecto, remediar, agir apenas quando os casos de
violência envolvendo esse tipo de comportamento, virem uma rotina na cidade,
a mesma cidade que nunca, até um mês atrás, havia registrado um caso de
pistolagem.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:37h