A Corveta Barroso, da Marinha do Brasil,
resgatou 220 pessoas – entre elas 94 mulheres, 37 crianças e 4 bebês de colo –
de uma embarcação com imigrantes que corria risco de afundar no Mar
Mediterrâneo nesta sexta-feira (4). Por volta das 18h30 na Itália (13h30
no horário de Brasília), o navio, que seguia para Beirute (Líbano) e estava a
170 milhas da costa da Sicília (Itália), recebeu um comunicado do Centro
de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) italiano. O alerta era de que uma
embarcação com 400 imigrantes, com destino à Europa, poderia naufragar a cerca
de 150 milhas do Peloponeso (Grécia). Em uma hora, a corveta brasileira chegou
ao local.
Além do navio da Marinha,
dois Navios-Patrulha italianos de pequeno porte participaram da ação. Como
as embarcações italianas não poderiam abrigar todos os imigrantes, coube aos
brasileiros o transporte para o porto italiano de Catânia. O resgate ocorreu já
pela noite, mas o mar estava calmo, facilitando a operação, segundo comunicado
da Marinha.
A Corveta Barroso deixou o Rio de Janeiro em 8 de agosto, com 191 militares a bordo, e substituirá a Fragata União em missão das Nações Unidas no Líbano. A corveta, com 103,5 metros de comprimento e 2.400 toneladas, tem autonomia para 30 dias.
A Corveta Barroso deixou o Rio de Janeiro em 8 de agosto, com 191 militares a bordo, e substituirá a Fragata União em missão das Nações Unidas no Líbano. A corveta, com 103,5 metros de comprimento e 2.400 toneladas, tem autonomia para 30 dias.
Lá vou eu: Vindo da nossa Marinha, não seria diferente a atitude. Bravo Zulu.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:17h
Com informações da Revista Época