terça-feira, 8 de setembro de 2015

SOBRE CAMOCIM...

E UM SETE DE SETEMBRO 
DE ANTIGAMENTE
O que pode nos mostrar um "Sete de Setembro", além do desfilar das representações da sociedade civil, escolar, e militar, diante de populares e um palanque de autoridades? E se esse momento estiver congelado numa fotografia? 
Muitas coisas podemos perceber numa imagem, como tentar reconhecer as pessoas na foto, objetos, prédios e, no caso de um desfile, as entidades representadas. No caso da foto ao lado (clique para ampliar), referente ao Sete de Setembro de 1952, (na foto original, sem cortes, estava datada à caneta no canto inferior direito) além de ser possível identificar alguém, podemos ver que o desfile fazia a virada da Rua Dr. João Thomé e tomava a Rua Esplanada do Porto (atual Beira-Mar). 
O povo parecia acompanhar andando o desfile que já estava no seu final, com os pelotões militares, que normalmente fecham a parada cívica. Percebe-se ainda que a rua ainda não tinha calçamento. Ao fundo, no cruzar das ruas, aparece o prédio onde funcionou a Casa de Cultura, na Rua Dr. João Thomé e em primeiro plano, compondo boa parte da foto, uma casa assobradada que foi de propriedade da família Saboia, com traços característicos de arquitetura colonial, substituída hoje por uma outra construção. E você, o que ver na foto além de um mero desfile num distante ano de 1952? 
Carlos Augusto Pereira dos Santos
Historiador
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