E UM SETE DE SETEMBRO
DE ANTIGAMENTE
O que pode nos mostrar um "Sete de
Setembro", além do desfilar das representações da sociedade civil,
escolar, e militar, diante de populares e um palanque de autoridades? E se
esse momento estiver congelado numa fotografia?
Muitas coisas podemos perceber
numa imagem, como tentar reconhecer as pessoas na foto, objetos, prédios e, no
caso de um desfile, as entidades representadas. No caso da foto ao lado (clique para ampliar), referente ao Sete de Setembro de 1952, (na foto original, sem cortes, estava
datada à caneta no canto inferior direito) além de ser possível identificar
alguém, podemos ver que o desfile fazia a virada da Rua Dr. João Thomé e
tomava a Rua Esplanada do Porto (atual Beira-Mar).
O povo parecia acompanhar
andando o desfile que já estava no seu final, com os pelotões militares, que
normalmente fecham a parada cívica. Percebe-se ainda que a rua ainda não tinha
calçamento. Ao fundo, no cruzar das ruas, aparece o prédio onde funcionou a Casa
de Cultura, na Rua Dr. João Thomé e em primeiro plano, compondo boa parte da
foto, uma casa assobradada que foi de propriedade da família Saboia, com traços
característicos de arquitetura colonial, substituída hoje por uma outra
construção. E você, o que ver na foto além de um mero desfile num distante ano
de 1952?
Carlos Augusto Pereira dos Santos