Cerca de 100 pessoas registraram queixa na Delegacia
Regional de Tauá, nos últimos dois dias, dizendo que foram
vítimas de um golpe aplicado por uma empresa que oferecia
consórcios de motocicletas. As vítimas são de Aiuaba, onde mais de 500
pessoas aderiram ao contrato. Segundo as vítimas, os representantes da
´Eletrofácil´passavam de casa em casa oferecendo os consórcios.
A empresa era sediada em Campos Sales e tinha um escritório na Rua
Otônio Andrade, em Aiuaba. Quando os clientes suspeitaram que estavam
sendo enganados, o escritório fechou. A princípio, a proposta
parecia boa: os contratantes pagavam parcelas que iam de R$ 100 a 300, dependendo do tipo de moto que escolhessem,
e só pagariam as mensalidades até quando fossem
sorteados. Alguns receberam o bem, mas com o passar do tempo,
os prêmios não foram mais entregues. A Polícia disse que a fraude
está clara e que não se tratava de um consórcio convencional, mas de
um sistema de pirâmide, que já causou outras confusões no comércio.
"É claro que no fim iria faltar capital para movimentar o
negócio. Os primeiros receberam as motos para atrair
mais gente e os que ficaram para o fim foram enganados. Quem ficou por último
arcou com os prejuízos", explicou o delegado-adjunto da Delegacia
Regional de Tauá, João Pereira.
Ele disse que esteve em Aiuaba e apreendeu documentos e um computador, no escritório que está abandonado. Segundo o delegado, a quadrilha age também em Campos Sales, Jucás, Assaré e Potengi. "Quem ainda estiver pagando, pedimos que pare. Eles são criminosos”. João Pereira disse que identificou quatro pessoas que teriam envolvimento com o esquema. "Pediremos a prisão preventiva deles o mais rápido possível. É muito improvável que o dinheiro seja recuperado, porque dificilmente estelionatários têm bens em seus nomes, mas vamos detê-los para que não enganem mais ninguém". O delegado disse que os suspeitos estão sendo investigados por estelionato e associação criminosa.
Ele disse que esteve em Aiuaba e apreendeu documentos e um computador, no escritório que está abandonado. Segundo o delegado, a quadrilha age também em Campos Sales, Jucás, Assaré e Potengi. "Quem ainda estiver pagando, pedimos que pare. Eles são criminosos”. João Pereira disse que identificou quatro pessoas que teriam envolvimento com o esquema. "Pediremos a prisão preventiva deles o mais rápido possível. É muito improvável que o dinheiro seja recuperado, porque dificilmente estelionatários têm bens em seus nomes, mas vamos detê-los para que não enganem mais ninguém". O delegado disse que os suspeitos estão sendo investigados por estelionato e associação criminosa.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:27h
Com informações do DN