Onze mortes em um intervalo de três horas e meia,
assassinados em quatro comunidades de Fortaleza. Todos do sexo masculino — sete
deles com idade entre 16 e 19 anos. Sete pessoas ficaram feridas. O massacre na
Grande Messejana, registrado na madrugada de ontem, é a maior chacina da
história da Capital. Para a Polícia, existem pelo menos três linhas de
investigação. A apuração dos casos foi determinada como prioridade para a
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Entre as linhas investigadas, a morte do soldado
Valterberg Chaves Serpa, 32, na última quarta-feira, 11, assassinado ao
defender a mulher em uma tentativa de assalto. Ele foi o 13º policial
assassinado este ano no Ceará, segundo levantamento da Associação de Cabos e
Soldados da Polícia Militar no Ceará.
A prisão de Carlos Alexandre Alberto da Silva, 38,
na terça-feira, 10, é outra corrente apurada. Segundo a Polícia, o homem,
conhecido como Castor, portava um fuzil e uma pistola utilizados na chacina da
Comunidade da Cinquentinha, no Jardim das Oliveiras, no dia 30 de outubro. Três
pessoas foram mortas. Para a Polícia, ele pode ter ordenado a execução de seus
delatores.
A terceira linha de trabalho aponta para
retaliação pela execução de Lindemberg Vieira Dias, na tarde de quarta-feira,
um dia após deixar a Unidade Prisional Desembargador Adalberto de Oliveira
Barros Leal, na Caucaia, onde estava preso por tráfico de drogas.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:25h
Com informações do Jornal O Povo