Relacionar-se é uma arte,
mas a arte não é fácil, exige concentração, dedicação, amor e dom. Vejo
relacionamentos ao meu redor que me causam indignação. A esposa não pode sair
com as amigas, da mesma forma que o marido não pode sair com os amigos, um não sai
sem o outro; entendam que eu não estou dizendo ser errado que o casal esteja
junto em todos os lugares, mas tenho certeza absoluta, que é constrangedor
quando o marido não gosta dos amigos da esposa e vice-versa. Com o
decorrer do tempo o casal passa a ser somente eles. O que causa isso? Uma
doença chamada “ciúme”, um mal gerado da insegurança, que faz muitos saírem de
sua zona de controle, causando assim o que vemos por aí; agressão psicológica e
física até chegar ao ponto da mulher ter coragem para denunciar seu
companheiro.
Mas por que acontecem
esses relacionamentos doentios? Não sou formada em Psicologia para saber a
causa, mas uma das razões que percebo é a falta de amor próprio, daí toda
forma de submissão é conivente; até que o submisso passe a
enxergar-se de maneira diferente e queira mudar o rumo de sua história. Outra
causa bem pontual é quando o casal passa a comparar a sua vida com a dos
amigos. Não façam isso, a vida é de vocês, os problemas são seus e quem deve resolvê-los, sem comparações, são vocês. Cada relacionamento tem seus problemas diversos e
ficar fazendo comparações com relacionamentos alheios (que porventura vocês
achem “perfeitos”) não é correto. Resolvam os problemas de vocês, conversando,
aparando as arestas, colocando tudo em pratos limpos.
De uns tempos para cá, os
relacionamentos ficaram supérfluos, o amor antes tão importante, hoje é tratado
com banalidade, o que no passado era só do casal, hoje se tornou público (não
existe privacidade), não existe respeito, não existe emoção. As pessoas estão
vivendo de aparências e da busca do belo e perfeito, mas se esqueceram de algo
simples: de amar-se e amar. Veja a diferença. Não é amar uma pessoa acima de
você. É amar-se e conhecer-se para que daí surjam sentimentos verdadeiros de
amor, respeito e cumplicidade.
Quem disse que matou por
amor é idiota. O amor não mata, o que mata é o ciúme exagerado, o descontrole,
a baixa estima, a insegurança, a possessividade; esses sim, são elementos constantes entre pessoas que vivem relacionamentos doentios e
que muitas vezes, acreditam ser normal. E o resultado? Bom o resultado nós
vemos com nossos vizinhos, vemos em nossa cidade, vemos nas novelas e vemos nas
manchetes da vida real. “Mortes por amor”, que estão se tornando banal por
muitos. Agora pergunto: a morte é banal?
A morte não é banal, banal
são os pequenos problemas que os casais vão varrendo para debaixo do tapete,
até que um dia, um deles sem querer tropeça no lixo acumulado. Daí, na tentativa de fazer uma limpeza geral, a coisa complica de vez. Se você, neste momento, ao ler esta postagem conseguiu se achar em
algum contexto; faça uma reflexão sobre os erros que seu relacionamento está
passando e dialogue com seu ou sua cônjuge. Se você acredita que o
relacionamento de vocês está por um fio, façam juntos uma análise de
consciência e se algo de bom surgir, some ao que existe de essencial em suas
vidas. Tentem não se agredir com palavras, tentem não ser agressivos em seus
sentimentos, tentem não se magoar por conta de banalidades.
Encerrarei esta postagem com uma frase famosa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena...”
Encerrarei esta postagem com uma frase famosa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena...”
Beijos mil,
Ayla Sousa
Ayla Sousa
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