O governador Camilo
Santana designou a seguinte missão à Secretaria de Agricultura, Pesca e
Aquicultura: procurar alternativas de culturas com potencial de boa
rentabilidade e que não dependam de água doce. A pesca do atum foi uma das
alternativas identificadas.
O secretário-adjunto de
Agricultura, Euvaldo Bringel Olinda, diz que 23 embarcações lagosteiras foram
adaptadas para esse tipo de pesca e que estão sendo retiradas as licenças de
trabalho para a exploração da atividade.
O Brasil não tem usufruído
bem da sua cota internacional de pesca, por não ter barcos com a tecnologia
necessária, nem a cultura de captura do atum, que é feita em alto-mar. O
curioso é que esse é um dos maiores mercados mundiais e o litoral cearense
apresenta vários cardumes dessa espécie, que atrai embarcações internacionais.
Com o defeso da
lagosta, os pescadores de Itarema, Camocim e também da Grande Fortaleza devem
passar a exercer essa atividade. O Ceará já possui uma empresa beneficiadora do
produto: o grupo espanhol Jealsa, que se instalou no ano passado na região de
São Gonçalo, através da empresa Crusoe Foods, a qual trabalha com a marca de
pescados em conserva Robinson Crusoe. Falta agora incentivar os pescadores
locais a buscarem esse tipo de pescado.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:00h
Com informações da Coluna Vertical