O PMDB confirmou na tarde desta terça-feira (29) a
ruptura com o governo de Dilma Rousseff. Os seis ministros do partido, assim como membros
da sigla que trabalharam para o governo, devem deixar o cargo até o próximo dia
12 de abril. Atualmente,
cerca de 600 cargos da máquina pública federal são ocupados por peemedebistas.
A decisão de hoje foi
feita por aclamação. O vice-presidente Michel Temer (presidente do PMDB) e
os ministros não participaram da reunião de hoje, comandada pelo senador Romero
Jucá (RR). "A partir de hoje, dessa reunião histórica, o PMDB se retira da
base do governo Dilma Rousseff. Ninguém está autorizado a exercer qualquer
cargo federal em nome do PMDB", disse Jucá no final da sessão.
Além da vice-presidência do Executivo e do comando
da Câmara e do Senado, o PMDB também controla a maior bancada do Congresso. Sem
o apoio do partido, o risco do fim de mandato de Dilma aumenta. O temor atual do Executivo é que a saída do PMDB
possa, a partir de agora, provocar a saída de outras legendas da base aliada,
como o PRB e o PP.
Lá vou eu: Não é preciso ser expert em política para deduzir que esse rompimento significa o fim precoce do mandato de Dilma. Sem o apoio do PMDB, Dilma não tem como resistir. Temer, com uma hiena, farejou a carniça há meses atrás. De lá pra cá, maquiavelicamente, e com Dilma dando motivos, vem planejando seu "banquete".
Postado por Tadeu Nogueira às 15:43h
Com informações da Exame