terça-feira, 19 de abril de 2016

COMO RÁBULA, CONTINUA SENDO UM VEREADOR PÍFIO

Durante a sessão legislativa desta segunda-feira (18), o Vereador Juliano Cruz (PSD) protagonizou, para variar, mais um capítulo bizarro para seu pífio currículo como parlamentar.
Tentando traçar um paralelo entre o que está ocorrendo em Brasília com a Presidente Dilma e o que ocorreu em dezembro de 2014, quando o então Presidente da Câmara de Camocim, Vereador Régis da Ipu, teve seu mandato cassado pela imensa maioria dos seus pares, sob acusação de fraudes praticadas durante sua gestão, o Vereador Juliano quis “aplicar” a tese de que, acredite, os dois casos foram frutos de um “golpe”. 
O que o Vereador Juliano omitiu em seu sempre inflamado discurso, foi que o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará negou por três vezes, recursos impetrados por Régis da Ipu, solicitando seu retorno ao legislativo. Estaríamos então diante de um “golpe” da justiça, também? 
Nas três decisões, o Tribunal de Justiça reconheceu que o ato de cassação de Régis da Ipu foi legítimo, dentro do que prega o regimento do poder legislativo local. Sabendo disso, e ele sabe, agora com outra parte da história não contada por ele ontem, será que o Vereador Juliano vai criticar também duramente o Poder Judiciário na próxima sessão, como fez com seus colegas, ou ficará calado, confirmando a tese popular, essa válida, de que toda "formiga sabe a folha que rói?"  
Enfim, uma coisa ficou clara nesse episódio: Se o Vereador Juliano perder o único emprego que teve até hoje na vida, ou seja, o de Vereador, como rábula, terá sérias dificuldades para se manter. 
Postado por Tadeu Nogueira às 09:00h