Após cinco anos de trabalho, profissionais que
realizam suas atividades ao ar livre têm três vezes mais chances de desenvolver
câncer de pele do tipo não melanoma, quando comparados a outros trabalhadores.
A conclusão é de um estudo publicado recentemente no periódico cientifico Journal
of the European Academy of Dermatology and Venereology.
Esse tipo de tumor é o mais comum entre os tipos
de câncer de pele e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados
no Brasil. "O câncer de pele não melanoma virou uma epidemia e a grande
preocupação é que, nos últimos anos, a incidência na população jovem, na faixa
dos 30 anos, aumentou muito devido à maior exposição ao sol desde cedo e ao
fato de termos muitas pessoas com pele clara em um país tropical, como o
Brasil.", diz Alexandre Filippo, dermatologista e presidente do Congresso
da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
Os pesquisadores concluíram também que ficar
exposto diariamente ao sol triplica o risco de quetarose actínica, uma lesão
causada por dano solar que pode levar ao câncer - entre 40% e 60% dos tumores
começam por causa de queratoses mal tratadas.
"A queratose actínica aparece principalmente
em áreas expostas, como rosto ou braço, de pessoas com pele clara e é
considerada uma lesão pré-cancerosa, pois pode se tornar um câncer de pele. Por
isso é muito importante utilizar protetor solar diariamente e, quando estas
lesões aparecerem, realizar o tratamento adequado", conta o médico.
As lesões da queratose se assemelham a "verrugas" vermelhas e ásperas, que descamam, mas nunca somem. Entre as opções de tratamento estão a crioterapia, a eletrocirurgia e, o mais comum, o uso de medicamentos tópicos. "O grande problema dos medicamentos é a duração e os efeitos do tratamento que deixam os pacientes com o rosto vermelho e machucado de um a dois meses.", explica Filippo.
As lesões da queratose se assemelham a "verrugas" vermelhas e ásperas, que descamam, mas nunca somem. Entre as opções de tratamento estão a crioterapia, a eletrocirurgia e, o mais comum, o uso de medicamentos tópicos. "O grande problema dos medicamentos é a duração e os efeitos do tratamento que deixam os pacientes com o rosto vermelho e machucado de um a dois meses.", explica Filippo.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:25h
Com informações da Veja