Mark de Alencar foi morto no mês passado quando
lutava contra o Estado
Islâmico. De acordo com seu pai, o cearense João
Roberto Pontes de Alencar, "ele tava num comboio e foram atacados. Estavam
todos no chão, não puderam responder a fogo. O Mark levantou e atacou sozinho a
montanha", diz em referência ao momento em que o filho foi assassinado.
João Roberto foi morar nos Estados Unidos quando tinha 18 anos, virou taxista e
depois entrou no exército. Foi enviado a uma base militar, na Alemanha, onde
Mark de Alencar nasceu. O pai participou da Guerra do Golfo em 1990 e 1991,
voltando definitivamente com o filho para a América em 1993, quando Mark tinha
13 anos.
Cinco dias depois da morte de Mark, os Estados
Unidos lançaram na mesma área do conflito, a bomba mais poderosa de seu
arsenal. A explosão matou mais de 90 soldados do grupo
terrorista. Mark, fazia parte das Forças Especiais do Exército, era extremamente
preparado e reconhecido como tal pelas Forças Armadas.
Entre suas condecorações
e insígnias estão: coração roxo, cinco medalhas de reconhecimento por bons
serviços no exército, a medalha da campanha do Iraque com as duas
estrelas, o emblema de combate de infantaria, o emblema de perito em
infantaria, a aba das forças especiais, a aba dos Rangers e o emblema de
assalto. O corpo de Mark foi sepultado com todas as honras militares. O Governo Americano concedeu a ele a Medalha de Bronze e a Medalha Coração Púrpura, concedida em nome do presidente aos militares mortos ou feridos em combate.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:00h
Com informações do Fantástico