A Marinha do Brasil está avaliando a possibilidade de desativar alguns faróis da costa cearense, dentre eles, na jurisdição da Agência da Capitania dos Portos de Camocim, o de Camocim, conhecido como Farol do Trapiá (foto), Bitupitá e o de Jericoacoara, localizado no Morro do Serrote, acima da famosa Pedra Furada.
A ideia de desativação, segundo a Marinha do Brasil, decorre do crescimento populacional na costa do estado, o que favoreceu ao navegante uma grande visibilidade noturna e boa orientação, acompanhado de apoio tecnológico, com a utilização de equipamento GPS.
Em ofício enviado à Colônia de Pescadores Z1, de Camocim, ao qual tivemos acesso, o Capitão-Tenente Henrique Pereira, Comandante da Agência da Capitania de Camocim, perguntou se os referidos auxílios à navegação são empregados como orientação para a navegação de cabotagem.
Em resposta, o Presidente da Colônia, Francisco Xavier, se disse surpreso e preocupado quanto à possibilidade de desativação do centenário farol de Camocim. Segundo ele, aproximadamente 90% das embarcações pesqueiras de Camocim e região são artesanais, de propulsão à vela, não dispondo de equipamentos eletrônicos.
Ainda segundo ele, para dificultar, a "boca da barra", juntamente com os canais que dão acesso à cidade estão demasiadamente assoreados. Disse ainda que não existe edificação que ofusque os lampejos tão necessários do Farol do Trapiá. Francisco Xavier completa afirmando que uma pane do farol resulta em acidentes com embarcações, alguns com vítimas fatais. Sendo retirado então, significaria colocar em risco a vida de pescadores e aquaviários. Vale lembrar, segundo palavras do próprio Capitão-Tenente Henrique Pereira, que a desativação trata-se, por enquanto, de uma possibilidade. Outro fator que vem sendo levado em conta também, segundo apurou o blog, seria a alta despesa com a manutenção.
Ainda segundo ele, para dificultar, a "boca da barra", juntamente com os canais que dão acesso à cidade estão demasiadamente assoreados. Disse ainda que não existe edificação que ofusque os lampejos tão necessários do Farol do Trapiá. Francisco Xavier completa afirmando que uma pane do farol resulta em acidentes com embarcações, alguns com vítimas fatais. Sendo retirado então, significaria colocar em risco a vida de pescadores e aquaviários. Vale lembrar, segundo palavras do próprio Capitão-Tenente Henrique Pereira, que a desativação trata-se, por enquanto, de uma possibilidade. Outro fator que vem sendo levado em conta também, segundo apurou o blog, seria a alta despesa com a manutenção.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:43h