Em pleno Século XXI, o número de trabalhadores
cearenses resgatados em outros estados em situação de escravidão ultrapassa
1.000 no período entre 2003 e 2016.
Os dados são do Observatório Digital do Trabalho
Escravo no Brasil, iniciativa de cooperação técnica entre o Ministério
Público do Trabalho (MPT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
lançada recentemente.
O número é considerado alarmante, já que há
esta “exportação” de homens e mulheres que
saem em busca de melhores condições de vida,
acaba resultando em condições de trabalho desumanas.
Em sua maioria são
analfabetos e possuem idade entre os 18 e 24
anos. Entre 2015 e 2016, o município de Groaíras
foi o que concentrou maior número de registros. Foram 26,
ao todo.
Em seguida vêm
Ibiapina (24), Granja (11), Paraipaba (9), Aracoiaba
(8) e Fortaleza (3). O resgate mais recente ocorreu semana passada em
uma fazenda de Vargem Grande, no Maranhão. Lá, de uma só vez,
foram resgatados 20 Granjenses.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:10h
Com informações do DN