A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu
“auxiliar” a defesa do Conselho Federal de Psicologia na ação popular que
"derrubou" a resolução 001/1990, que impedia os profissionais de
ofertarem "cura gay" e de verem homossexualidade como doença. De
acordo com o presidente nacional, Claudio Lamachia, uma eventual decisão neste
sentido pode representar “retrocesso social”.
Na última sexta (15), o juiz
federal Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara Federal, liberou
psicólogos a tratarem gays e lésbicas como doentes, podendo fazer terapias de
“reversão sexual”, sem sofrerem qualquer tipo de censura por parte dos
conselhos de classe. A decisão gerou uma enxurrada de protestos país afora.
O magistrado argumentou "liberdade
científica" para tomar a decisão. A medida é liminar e acata uma ação
popular movida por profissionais que dizem acreditar na "cura gay".
Para o Conselho Federal de Psicologia, terapias de
reversão sexual representam “uma violação dos direitos humanos e não têm
qualquer embasamento científico”. Desde 1990, a homossexualidade deixou de ser
considerada doença pela Organização Mundial da Saúde.
Nos últimos cinco anos, o Conselho Federal de Psicologia recebeu queixas contra três profissionais que ofertavam tratamento para homossexualidade. De acordo com o presidente do órgão, Rogério Giannini, uma psicóloga – que está entre os autores da ação – teve o registro cassado por causa da prática.
Nos últimos cinco anos, o Conselho Federal de Psicologia recebeu queixas contra três profissionais que ofertavam tratamento para homossexualidade. De acordo com o presidente do órgão, Rogério Giannini, uma psicóloga – que está entre os autores da ação – teve o registro cassado por causa da prática.
Postado por Tadeu Nogueira às 20:15h
Com informações do G1