Anunciado de forma megalomaníaca em março de 2016 pelo então Prefeito Romeu Arruda, o Píer de Granja até chegou a ter sua obra iniciada, com as pilastras principais surgindo fincadas no leito do Rio Coreaú, mas parou por aí.
A obra seria parte de uma tal "revitalização do entorno do rio", segundo a propaganda feita em 2016.
O valor gira em torno de R$ 2 milhões de reais. Além do píer, chamado de "ecologicamente sustentável", o anúncio incluía um "muro de proteção ecológico e painéis de madeira para realçar a nova proposta futurista do espaço".
A propaganda incluía banheiros com acessibilidade, um pórtico com cascata iluminada e um espaço para jardim. Após 2 anos, o "futurismo" segue no passado e em forma de pesadelo.
O píer, segundo a Associação Granjense de Proteção ao Meio Ambiente, teve suas pilastras colocadas em uma área não navegável e que só tem água durante 4 meses no ano. O caso já foi denunciado ao Ministério Público Estadual como Crime Ambiental.
Nos últimos dias, o que havia dele, foi "engolido" pelas águas do Rio Coreaú. Caso tivesse sido concluído de forma "ecologicamente sustentável", a parte que ficaria acima das pilastras, certamente já teria sido levada pela correnteza.
Sem planejamento, boa parte do dinheiro gasto até agora, do bolso do granjense, está submerso. A outra, essa ninguém sabe ainda o paradeiro. O silêncio reina sobre o caso. Esse foi mais um devaneio que custou caro à população. E olhe que o Açude Gangorra nem sangrou ainda. A foto foi enviada por um morador de Granja.
Saiba mais sobre o assunto AQUI.
Sem planejamento, boa parte do dinheiro gasto até agora, do bolso do granjense, está submerso. A outra, essa ninguém sabe ainda o paradeiro. O silêncio reina sobre o caso. Esse foi mais um devaneio que custou caro à população. E olhe que o Açude Gangorra nem sangrou ainda. A foto foi enviada por um morador de Granja.
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Postado por Tadeu Nogueira às 09:27h