Os 70 servidores da Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas de Granja foram surpreendidos na manhã desta quinta-feira (05) com o anúncio de que estavam demitidos, aliás, já em aviso prévio, pois o ato de demissão teria sido protocolado, sem o conhecimento deles, há 3 dias atrás.
O "bota fora", ironicamente, foi feito justamente no dia de pagamento. Pelo menos é o que diz o contrato. Ocorre que nada foi pago pelo mês trabalhado. Os atrasos sempre foram constantes.
A Secretária de um dos Diretores do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Camocim (CPSMCAM), foi que deu os avisos, entre eles, o de que todos terão que trabalhar por mais 30 dias sem receber nada por isso. Ou seja, não receberam o mês trabalhado, não receberão pelo mês seguinte e ainda não sabem quando vão receber os direitos trabalhistas.
A alegação para a demissão em massa foi a de que a UPA de Granja será municipalizada. Por outro lado, segundo informações obtidas pelo blog, a verdadeira intenção seria a de fazer um "limpa" na folha para poder acomodar aliados políticos de Camocim, ligados ao pré-candidato a deputado estadual, Romeu Arruda. "Vários funcionários da UPA já são de Camocim. Esses talvez sejam mantidos e outros mais de lá virão com certeza", disse um agora ex-servidor.
O Consórcio de Saúde, afundado em dívidas, é presidido, pelo menos por direito, pelo Prefeito de Martinópole, Júnior Fontenele, sendo que o mandatário de fato seria Romeu Arruda, chefe político de Fontenele. A suposta "manobra política" que está mandando para a rua dezenas de profissionais de forma inesperada, já contaria com a lista de substitutos, incluindo o nome da nova diretora, exigência de um dos acordos políticos fechados em Camocim.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:35h
O "bota fora", ironicamente, foi feito justamente no dia de pagamento. Pelo menos é o que diz o contrato. Ocorre que nada foi pago pelo mês trabalhado. Os atrasos sempre foram constantes.
A Secretária de um dos Diretores do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Camocim (CPSMCAM), foi que deu os avisos, entre eles, o de que todos terão que trabalhar por mais 30 dias sem receber nada por isso. Ou seja, não receberam o mês trabalhado, não receberão pelo mês seguinte e ainda não sabem quando vão receber os direitos trabalhistas.
A alegação para a demissão em massa foi a de que a UPA de Granja será municipalizada. Por outro lado, segundo informações obtidas pelo blog, a verdadeira intenção seria a de fazer um "limpa" na folha para poder acomodar aliados políticos de Camocim, ligados ao pré-candidato a deputado estadual, Romeu Arruda. "Vários funcionários da UPA já são de Camocim. Esses talvez sejam mantidos e outros mais de lá virão com certeza", disse um agora ex-servidor.
O Consórcio de Saúde, afundado em dívidas, é presidido, pelo menos por direito, pelo Prefeito de Martinópole, Júnior Fontenele, sendo que o mandatário de fato seria Romeu Arruda, chefe político de Fontenele. A suposta "manobra política" que está mandando para a rua dezenas de profissionais de forma inesperada, já contaria com a lista de substitutos, incluindo o nome da nova diretora, exigência de um dos acordos políticos fechados em Camocim.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:35h