Um barco pesqueiro com 25 africanos e dois brasileiros, com capacidade para apenas 12 pessoas, que ficou à deriva em alto-mar, foi resgatado na noite de sábado (19), na cidade de São José de Ribamar (MA).
A Polícia Federal investiga se o transporte do grupo está associado a alguma prática criminosa.
A Polícia Federal investiga se o transporte do grupo está associado a alguma prática criminosa.
No meio da tarde, foi acionado um reboque para sair em busca do barco e seus tripulantes. Por volta das 19h, a Marinha foi informada que o pesqueiro Tampinha 1 tinha auxiliado os imigrantes do catamarã Rossana com alimentos e água e estava rebocando o barco.
Segundo o governo do Maranhão, havia africanos de cinco nacionalidades: Senegal, Nigéria, Guiné, Serra Leoa e Cabo Verde. O grupo desembarcou no cais de São José de Ribamar, após operação conjunta com a Marinha e a PF.
Os resgatados são homens com idades entre 19 e 35 anos em busca de trabalho e melhores condições de vida. Eles teriam ficado 35 dias à deriva no mar em uma embarcação precária. A maioria tinha quadro de desidratação e pressão alta.
O destino dos africanos era Natal (RN). De lá, eles seguiriam para o Rio de Janeiro e para São Paulo, em busca de emprego.
A embarcação teria passado mais de uma semana à deriva e foi avistada por um barco de pesca de Camocim, o Tampinha I. O pesqueiro rebocou o barco até o litoral do Maranhão.
"Foi um ato humanitário e de coragem o praticado pelo mestre do barco de Camocim", disse o Capitão-Tenente Henrique Pereira, da Agência da Capitania de Camocim.
Postado por Tadeu Nogueira às 08:37h
Com informações da Veja