Sargento da Marinha
do Brasil, atualmente na reserva remunerada por ter sido eleito nas eleições de
2016, recebendo, portanto, como servidor federal e parlamentar, ele foi questionado
nas duas últimas sessões legislativas por ter comparecido armado de pistola na cintura ao
plenário.
Os pronunciamentos foram feitos pelos vereadores César Veras (PDT) e Zezinho Silva (DEM).
Sem permissão para poder portar tal arma, segundo o Vereador César, o Vereador
Erasmo ainda fez questão de deixá-la visível. Nas duas vezes em que foi questionado, o Vereador Erasmo, sempre falante, adotou o silêncio como resposta, não dando satisfações à população.
A atitude do Vereador Erasmo, de caráter
intimidador ou de suposta apologia à violência, mesmo nas mais fervorosas discussões já
ocorridas sobre ideias conflitantes, nunca havia sido vista no legislativo Camocinense.
Além disso, em seu discurso, César Veras lembrou que o Vereador Erasmo chegou a
sortear um canivete tático em seu perfil no Facebook, ou seja, uma arma branca.
Vale ressaltar que o Major Eduardo de Sousa, Comandante da 3ªCIA/3ºBPM, vem
lutando incansavelmente, ao lado de parceiros como a Polícia Civil e Secretaria
de Segurança do Município, para tirar, através de blitze, todo e qualquer tipo
de artefato que possa ser usado para ameaçar, ferir ou tirar a vida de alguém. Tal sorteio vai na contramão do que vem adotando as forças de segurança de Camocim.
"Fica difícil querer frequentar sessões sabendo que um dos vereadores mais inflamados nos discursos, pode estar armado. Em uma câmara, a única arma deve ser a palavra. Hoje, por exemplo, tem sessão. Ele vai armado de novo? ", disse um internauta, que só soube do caso através dos discursos de César Veras e Zezinho.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:22h