Indicado pelo Prefeito de Barroquinha, Ademar Veras, como parte do combo em troca do voto no Prefeito de Martinópole, Júnior Fontenele, para a presidência do Consórcio Público de Saúde de Camocim, em 2017, o Diretor Administrativo, Gleison Marinho (foto), vereador licenciado de Barroquinha e parente de Ademar Veras, teve suas contas de gestão, referente a 2013, época em que exercia o cargo de Secretário de Finanças de Barroquinha, desaprovadas, por unanimidade, pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE).
Além da desaprovação das contas, o TCE impôs uma multa de quase R$ 19.614,0031, imputação de débito de R$ 12.971,84 e nota de improbidade administrativa. A decisão foi encaminhada ao Ministério Público Estadual.
Entre as graves irregularidades praticadas por Gleison Marinho, consta a contratação da SLA – Serviços e Locações de Veículos Ltda (locação de veículos, ao valor total de R$ 108.359,40) e Posto Barroquinha Ltda (consumo de combustível, ao custo total de R$ 60.156,00), sem o devido procedimento licitatório.
Reincidência
Em 2011, o mesmo Gleison Marinho teve que devolver, por força de ordem judicial, valores referentes ao aluguel do prédio da Câmara de Barroquinha, sob acusação de superfaturamento. Ele era chefe do legislativo à época.
Gleison teve as contas desaprovadas pelo TCM, com nota de improbidade, o que impediu sua candidatura em 2012, ficando assim listado como ficha suja.
Também ficou constatada uma irregularidade na compra de um ar-condicionado. O episódio ficou conhecido como "Caso Split".
Mesmo com todo esse "histórico", ele foi o indicado de Ademar Veras para assumir a Direção Administrativa do Consórcio de Saúde de Camocim, com o aval do deputado Romeu Arruda, "presidente de fato" do órgão.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:28h