Pacientes que testam positivo para coronavírus semanas após estarem recuperados da Covid-19 provavelmente não são capazes de transmitir a infecção.
É o que mostra um estudo feito pela Coreia do Sul. A descoberta, divulgada na segunda-feira, 18, é um sinal positivo para regiões que desejam relaxar o isolamento à medida que mais pessoas se recuperam da doença, de acordo com informações da Bloomberg.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores do Centro Coreano de Controle e Prevenção de Doenças analisaram 285 sobreviventes da Covid-19 que deram positivo para o coronavírus após estarem curados, conforme havia indicado um resultado negativo anterior.
Alguns pacientes testaram positivo para coronavírus novamente cerca de 82 dias após serem infectados. Por outro lado, quase todas as pessoas submetidas a exames de sangue tinham anticorpos contra o vírus. A pesquisa mostrou que o resultado positivo do teste RT-PCR nesses pacientes acontece porque o exame, que analisa partículas do vírus, não consegue distinguir entre partículas mortas e vivas, potencialmente dando a impressão errada de que alguém que dá positivo para o vírus permanece infeccioso.
Os cientistas concluíram que os chamados pacientes re-positivos não espalharam nenhuma infecção persistente e as amostras de vírus coletadas não puderam ser cultivadas em cultura, indicando que os pacientes estavam eliminando partículas não infecciosas do vírus ou mortas.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:17h
Com informações da Veja