Construir e comer tem ficado cada vez mais caro em Camocim. Os preços do cimento e tijolo, por exemplo, estão em alta desde o início da pandemia de Coronavírus.
"Fui fazer uma pequena reforma em minha casa e dei de cara com tijolo a quase R$ 700 reais. O jeito foi desistir", disse ao blog um morador.
Paralelo a isso, estão os preços cobrados pelo arroz, óleo, feijão e outros itens da cesta básica. A reclamação tem sido geral.
"Se por um lado apareceu o auxílio emergencial, por outro veio a disparada de preços de alimentos. E pior, tudo corre por conta própria, sem fiscalização, sem uma posição do Decon local a respeito da situação", desabafa uma dona de casa.
A pressão no orçamento familiar atinge, principalmente, como sempre, os mais pobres, cuja renda, em sua maior parte, é destinada à compra de alimentos.
Por Tadeu Nogueira