Na última quinta-feira (17), o Ministério Público do Ceará (MPCE) deflagrou uma operação que investiga corrupção, peculato e lavagem de dinheiro em contratos da Câmara Municipal de Crateús. Duas pessoas foram presas na operação e um investigado está foragido.
A investigação realizada pelo MP, segundo reportagem do DN, aponta movimentação de mais de R$ 1 milhão nas contas de suspeitos envolvidos com contratos de consultoria contábil e financeira, supostamente "de fachada", com valores que eram repassados, em parte, a integrantes do esquema.
A Operação do MPCE teve o apoio do Departamento Técnico Operacional (DTO) da Polícia Civil, Grupo Especial de Combate à Corrução (GECOC) e da 4ª Promotoria de Justiça de Crateús. Os promotores de Camocim e Granja estavam presentes.
Em Barroquinha, o empresário Paulo Hernesto de Souza Moraes, encontrado em sua residência, foi um dos presos na operação. Além das acusações envolvendo Crateús, a prisão coloca em suspeita o período em que ele exerceu o cargo de Presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura de Granja, no ano de 2013, durante a gestão do então prefeito Romeu Arruda. Suas ações como homem de confiança de Romeu, à frente de todas as licitações de Granja, já teriam acendido o "sinal amarelo" do Ministério Público do Ceará (MPCE).
Por Tadeu Nogueira