O presidente Jair Bolsonaro vetou a distribuição gratuita de absorvente menstrual para estudantes de baixa renda de escolas públicas e pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema.
Bolsonaro argumenta que o texto do projeto não estabeleceu fonte de custeio. No entanto, o texto da lei deixa claro que o dinheiro viria dos recursos destinados pela União ao Sistema Único de Saúde (SUS) – e, no caso das presidiárias, do Fundo Penitenciário Nacional.
O presidente vetou, ainda, o trecho que incluía absorventes nas cestas básicas distribuídas pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. A proposta, aprovada no Senado e na Câmara, é da deputada federal Marília Arraes (PT-PE).
A pobreza menstrual, um problema que já atingia milhões de mulheres no mundo, teve seus efeitos agravados pela pandemia. A cada quatro jovens, uma não frequenta as aulas durante o período menstrual porque não tem absorvente. Com informações do G1 e da Agência Senado.
Por Tadeu Nogueira