Em quase 14 anos de existência do blog, nunca registramos um Réveillon tão movimentado quanto este de 2022 em Camocim.
E olha que ainda estamos atravessando a famigerada pandemia de Coronavírus, às vésperas, segundo órgãos da saúde, da chegada de mais uma onda, dessa vez "surfada" pela variante Ômicron.
Quanto a isso, vale lembrar que os decretos, municipal e estadual, permitiram, ante os números favoráveis, a realização de eventos privados no Natal e Ano-Novo na cidade. Excessos podem ter ocorrido, mas eles sempre ocorreram e ocorrerão, com ou sem pandemia.
Já do ponto de vista da economia local, o Réveillon pode ter batido todos os recordes de comercialização de produtos e serviços ligados ao turismo.
Quem, desse segmento, disser que não vendeu o esperado, ou estava com seu estabelecimento fechado ou não teve competência para tal. Tudo (dessa área) que se colocou à venda, vendeu entre 30 de dezembro e 2 de janeiro.
Cabe ainda destaque para o serviço de limpeza pública. Equipes saíram às ruas por volta das 5 horas da madrugada, limpando os pontos que mais receberam público, como a Avenida Beira-Mar, por exemplo. Pela manhã, o lixo gerado já estava em sacos, prontos para coleta.
Por outro lado, Camocim ainda padece de mão de obra especializada e comprometimento funcional no setor de alimentação e hospedagem. Teve restaurante fechando nos dias mais movimentados e outros que funcionaram de forma precária por falta da totalidade de seus funcionários. "Quatro de meus empregados decidiram não aparecer no dia mais lotado do ano. Simplesmente não apareceram", disse o dono de um restaurante.
"A cidade superlotou. Não tem local nenhum no mundo que consiga dar conta de 100% dessa demanda. O que houve de errado vamos consertar e o que estava bom vamos melhorar", disse um empresário.
De forma geral, as mais de 10 praias, 7 grandes lagos, dunas gigantes, águas mornas, pôr do sol exuberante e um povo hospitaleiro seguem fazendo de Camocim um destino turístico em disparada ascensão. Em relação à segurança pública, não houve um só caso de natureza grave registrado pelas autoridades policiais. Essa é outra marca da cidade.
Por Tadeu Nogueira