Na tarde de 13 de fevereiro, uma manifestação que pedia paz e justiça pelo bárbaro assassinato de Mateus Silva Cruz, 19, morto cruelmente no interior da Delegacia de Polícia Civil da cidade, acabou descambando para a violência.
Durante o trajeto, segundo apurou o G1, uma pessoa jogou pedra contra a janela da casa, que também é escritório, de um advogado que está fazendo a defesa do acusado de ter matado Mateus,
Já quase no final do ato, mais pedras e também garrafas de água foram atiradas contra agentes das forças de segurança que estavam protegendo a Delegacia Regional de Polícia Civil, que fica em frente à UPA 24 Horas. Aliás, a investigação do Caso Mateus está ocorrendo em Fortaleza, na Delegacia de Assuntos Internos (DAI).
Ao G1, a Polícia Militar disse que, na Delegacia de Polícia Civil, para restabelecer a ordem e garantir a legítima defesa própria dos agentes de segurança, foi necessária a utilização de munição antimotim, a fim de dispersar as pessoas que ali estavam. Foi disparado um tiro para o alto.
Ainda segundo a Polícia Militar, a manifestação foi encerrada, sem que houvesse alguma condução à delegacia ou prisão, já que os suspeitos pelos atos violentos não foram identificados durante a aglomeração das pessoas.
O Policial do BPRaio de Granja, George Tarick, acusado de matar Mateus, foi preso em flagrante, transferido para Fortaleza, onde teve depois sua prisão convertida para preventiva. Além disso, foi afastado inicialmente por 120 dias de suas funções e indiciado por homicídio qualificado. Com informações adicionais do G1
Por Tadeu Nogueira