"Após atuação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), a Prefeitura de Granja anulou concurso público para professores, enfermeiros, psicólogos, médicos e outros cargos da Administração Pública municipal.
A 2ª Promotoria de Justiça de Granja, em virtude das denúncias anônimas referentes a supostas fraudes no concurso público do Município, instaurou Procedimento Investigatório Criminal para apurar os fatos, tendo realizado, em 21 de janeiro de 2022, mandado de busca e apreensão na sede do Instituto CONSULPAM, organizador do concurso.
A documentação apreendida no local, para o Ministério Público, inclusive, já apontava diversos outros indícios de irregularidades que reforçam a existência de fraude no referido concurso".
O texto acima, em negrito, foi extraído do site do MPCE.
E por que a versão da prefeita não convence? É simples.
A operação de busca e apreensão ocorreu no dia 21 de janeiro. Ela decide anular o concurso no dia 25 de janeiro. Alguém acredita que ela não ficou sabendo da operação?
Ou seja, a Prefeita Juliana teria anulado o concurso por temer uma ação civil por improbidade, além do risco iminente do MPCE bater à sua porta também.
Se bem que o risco segue existindo.
Por Tadeu Nogueira