Nessa sexta-feira (22), a Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (PROCAP) realizou inspeção no Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Camocim (CPSMCAM).
Na Policlínica, Promotores requisitaram vários documentos. A investigação da PROCAP atende uma representação por ato doloso de improbidade administrativa - Crimes de prevaricação; condescendência criminosa; inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa, contra Juliana Arruda (foto), ex-presidente do Consórcio e atual Prefeita Municipal de Granja, Sebastião Sotero Veras, Prefeito Municipal de Chaval e atual Presidente do Consórcio, Daniele de Sousa Fonteles, empregada pública do CPSMCAM, Luana Lara Araújo, empregada pública do CPSMCAM e Nazaré Teles, suposta funcionária do consórcio.
Nesta segunda-feira (25), segundo informações obtidas pelo blog, alguns dos citados na ação serão ouvidos pela PROCAP.
Segundo a denúncia, foi montado um esquema de "fura-fila", que chegou a gerar mais de 3 mil atendimentos (isso somente em 2021) em Camocim, sem passagem pela regulação, que beneficiou aliados do deputado Romeu, do ex-prefeito Chico Vaulino e de seus vereadores, prejudicando, por mais de um ano, quem realmente cumpriu as regras para ser atendido.
Os denunciados, incluindo a prefeita Juliana e o prefeito Sebastião Veras, podem ser condenados por atos improbidade administrativa e também por crimes contra a administração pública, o que tornará ambos inelegíveis.
Por Tadeu Nogueira