O 1% de pessoas mais ricas do mundo emitem mais do que o dobro de gás carbônico do que os 50% mais pobres, segundo o relatório "Desigualdade Mata", da Oxfam.
Os mais ricos são os que mais poluem, mas não os que sentem os piores impactos da crise climática.
São as populações em estado de vulnerabilidade que menos contribuíram para esta crise e as que mais sofrem com ela. Perdem suas casas e meios de subsistência, pois vivem em áreas mais vulneráveis ao clima extremo e que possuem menor aparato do estado.
O colapso climático mata de diversas maneiras: desnutrição, enfermidades, calor extremo, desastres naturais e outros. 91% das mortes causadas por desastres climáticos ocorreram em países de baixa e média renda. Segundo a OMS, a crise climática pode matar 231.000 pessoas por ano em países pobres até 2030.
É urgente garantir justiça climática para a população vulnerável aos impactos das mudanças climáticas.
Por Tadeu Nogueira (Com informações do Observatório do Clima)