domingo, 23 de julho de 2023

NOVO REMÉDIO PODE "BARRAR" A EVOLUÇÃO DO ALZHEIMER

Resultados divulgados na última segunda-feira (17) confirmam que a droga donanemabe, aclamada como um ponto de virada na luta contra a doença de Alzheimer, retarda o declínio cognitivo em cerca de um terço.

Pelo que se sabe até o momento, o tratamento com anticorpos monoclonais pode ajudar nos estágios iniciais da doença.

Esse tipo de terapia é avaliado contra a doença de Alzheimer, mas não serve para combater outros tipos da doença que afetam a memória e o raciocínio, como a demência vascular.

Isso ocorre porque esses remédios são projetados para lidar com uma das principais características da doença de Alzheimer — o acúmulo de uma substância chamada beta-amiloide nos espaços entre as células cerebrais.

O donanemabe, desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, funciona da mesma forma que o lecanemabe — testado pelos laboratórios Eisai e Biogen — que ganhou manchetes em todo o mundo recentemente, quando saíram os estudos comprovando que essa droga ajuda a retardar a doença.

Embora sejam extremamente promissores, esses medicamentos não representam a cura do Alzheimer. Os tratamentos também não estão isentos de riscos.

O inchaço do cérebro foi um efeito colateral comum em até um terço dos voluntários incluídos no estudo que avaliou donanemabe. Na maioria dos casos, isso foi resolvido sem causar grandes transtornos. Com informações da BBC Brasil