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Ou como muitos preferem, virou trend, o que dá no mesmo. Os dados que refletem essa consolidação são da Secretaria Estadual do Turismo.
Com ajustes e um maior alinhamento entre privado e público, essa trend pode perdurar por mais tempo. Tudo depende de um maior diálogo entre as partes envolvidas.
Para isso, é preciso ouvir mais as pessoas que realmente têm algo interessante a propor.
O faturamento do turismo brasileiro no ano passado foi de R$ 208 bilhões, 28% maior do que o registrado em 2021. O bolo é grande e dá para todos terem seu pedaço, porém, isso requer expertise. O lucro é pouco em relação aos grandes destinos do resto do mundo, mas enorme internamente.
Não adianta apenas ter belezas naturais com uma diversidade rara no mundo, como Camocim, por exemplo. É preciso saber fazer essa informação chegar ao turista, seja lá onde ele estiver.
Recentemente, representantes de operadoras de turismo da Alemanha e Reino Unido estiveram na cidade fazendo um famtour. Nada contra. Tudo a favor.
O que não pode ocorrer é isso ser tratado como um evento apenas. Tais visitas devem ser encaradas como uma espécie de "enem" do turismo, até porque a visita não ocorreu apenas em Camocim. Dezenas de outras cidades se prepararam também para a "prova".
Vai poder contar com esses turistas quem soube mostrar melhor o que tem. Alemães e Ingleses não irão gastar seus Euros se não forem muito bem informados sobre o lugar que escolheram na Rota das Emoções. Para isso é preciso, urgentemente, profissionalizar ao máximo a terceira indústria que mais fatura no mundo. Pois é!
Camocim, sendo o segundo destino com mais leitos de hospedagem do litoral oeste, tem obrigação de seguir em frente, de forma ordenada, claro, mas sempre ousando, diversificando e, acima de tudo, pensando no turismo como a maior fonte de renda da cidade no futuro.
O tempo não para!
Por Tadeu Nogueira
