No litoral oeste, por exemplo, em cidades como Amontada, Itarema, Cruz, Jijoca de Jericoacoara e Camocim, essa mudança tem sido visível no faturamento do trade turístico.
Percebendo isso, Fortaleza, porta de entrada de grande parte dos velejadores do resto do país e do exterior, decidiu investir na base, como se fala no futebol. E estão certíssimos.
Por lá, a prefeitura iniciou as aulas da primeira turma do Projeto Juventude no Kite. Os jovens selecionados, todos de baixa renda, estão tendo acesso gratuito à formação que custa cerca de R$ 14 mil. No futuro, além de velejadores, eles poderão ser instrutores. Ou seja, será mais emprego e renda na cidade.
O projeto Juventude no Kite faz parte do movimento Fortaleza Capital do Kite. A primeira turma beneficiará 500 jovens.
O secretário de Turismo de Fortaleza, Alexandre Pereira revela que o movimento Fortaleza Capital do Kite iniciou no ano passado, quando o executivo municipal enxergou que o kitesurf hoje é “a grande joia da coroa do Estado do Ceará em termos de turismo”.
Destacamos a seguinte fala do Secretário ao Site Otimista:
“Por obra de Deus e da natureza, a gente tem o vento forte no Ceará todo, em Fortaleza principalmente, e a gente (da Prefeitura) de Fortaleza começou a ver que a gente não estava usufruindo desses turistas que vinham para o Ceará para fazer kite. Esse pessoal vinha embora para o Cumbuco, Jericoacoara, Preá e Camocim. E Fortaleza é um dos melhores lugares do Brasil para se velejar”, destaca.
Quem cochila, o cachimbo cai. Fica a dica!
Por Tadeu Nogueira