Por volta das 07h:00h da manhã dessa terça-feira (16), Ana Carla (nome fictício) foi atacada entre a Praia do Farol e o Ilha Park Hotel.
Ao Camocim Online, Ana relatou que estava caminhando, quando, de repente, sentiu alguém puxando sua camisa por trás.
"Inicialmente pensei que fosse algum conhecido fazendo alguma brincadeira, mas poucos segundos depois escutei alguém falando por trás algo como 'vem quietinha'. Eu não consegui alcançar ele pelas costas e comecei a gritar por socorro. Nesse momento fui derrubada e arrastada igual um saco em direção à praia. A vegetação estava alta nessa parte. Quando ele parou de me arrastar, percebi que tinha um homem moreno segurando uma faca, mandando eu calar a boca e tentando me amarrar com uma corda. Eu reagi, mas ele me enforcava e colocava a faca no meu pescoço e rosto dizendo que ia me matar", disse.
A vítima afirma ainda que foi arrastada cada vez mais para baixo, na praia, longe do alcance da vista de quem pudesse passar pela avenida, que praticamente não tinha movimento.
O abusador passou então a forçar a relação. Ana seguia reagindo, repelindo o ataque. Em dado momento o criminoso se afastou para observar se vinha alguém. Foi nessa instante que Ana correu pelo lado da praia, conseguindo fugir do ataque. Ele não a seguiu.
"Fica aqui então o meu alerta sobre o grau de violência que tive nesse ataque. Já vi diversos depoimentos de quem atravessa esse trecho, mas nada igual ao que aconteceu hoje comigo", disse Ana.
Ainda segundo ela, que fez o Boletim de Ocorrência logo após o ocorrido, o indivíduo era moreno, baixo, magro, usava um boné verde e uma blusa regata rosa com uma estampa escura, parecida com algo militar.
Não é a primeira vez que uma mulher é atacada na área em questão. Deve haver alguma explicação para isso. Certamente, solução também.
Por Tadeu Nogueira
