Exatamente há um ano, em 14 de maio de maio de 2023, por volta das 4 horas da madrugada de um domingo, Dia das Mães, o Inspetor Antônio Dourado matou, com frieza e covardia, quatro colegas que estavam no interior da Delegacia de Polícia Civil de Camocim.
No momento do crime, três das vítimas dormiam no alojamento da unidade e foram mortas durante o sono.
Outro policial tentou fugir, mas também recebeu tiros e morreu.
Nesse momento, Camocim vivenciava a primeira chacina de sua história.
Nenhuma das vítimas de Dourado teve a mínima chance de defesa.
Os tiros foram disparados com o intuito de dizimar com rapidez as vítimas.
Foi uma execução em série.
Um rastro de terror ficou espalhado pelos compartimentos do prédio.
Nenhum outro policial aceitou seguir trabalhando no local.
A chacina está listada entre os crimes mais bárbaros de Camocim.
É o maior em número de vítimas.
O assassino segue preso, à espera de julgamento, o que pode ocorrer ainda este ano.
Familiares e amigos das vítimas permanecem aguardando que a justiça seja feita.
Em memória de
Antônio José Rodrigues Miranda, Francisco dos Santos Pereira, Antônio Cláudio dos Santos e Gabriel de Souza Ferreira.
Por Tadeu Nogueira