Mesmo sem risco iminente de falta, o preço do arroz em Camocim chegou a subir até R$ 2 reais por kg.
No Supermercado Teté (que começou com o nome de Extra), além da subida de preço, a venda do produto foi limitada por pessoa. A limitação foi informada em suas redes sociais, o aumento de preço não.
Na nota, a medida cita a tragédia do Rio Grande do Sul como motivo. "Devido às recentes chuvas intensas no Rio Grande do Sul, região crucial para a produção de arroz, o fornecimento deste produto em nossas lojas pode ser afetado", diz a empresa.
Segundo levantamento feito pelo Camocim Online na manhã desta segunda-feira (13), outros supermercados grandes como Onofre, Rainha e AP Frios, não estão limitando a venda por pessoa como o Teté. Não nesse momento.
A entidade setorial dos supermercardistas diz não haver risco de desabastecimento. O problema não é de desabastecimento e sim de logística, segundo o setor.
A maior parte do arroz do estado já foi colhida mas, por ora, não pode ser enviado para o restante do Brasil devido ao bloqueio nas estradas. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) garante que não tem risco de faltar o produto nas prateleiras.
A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) também reforçou que é um problema de curto prazo que deve ser amenizado nos próximos dias.
O Governo Federal também autorizou a importação excepcional de até 1 milhão de toneladas do grão pela Companhia Nacional de Abastecimento.
Ou seja, a subida de preço, no momento atual, está impactando, mais uma vez, a camada mais pobre da população, nesse caso, a de Camocim.
Por Tadeu Nogueira