Apertem os cintos, o piloto sumiu!
Além de estar sendo investigado pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE), o órgão, que completou nesta quarta-feira (14), 45 dias sem Coordenador, está com o teto de gesso do auditório caído desde as primeiras chuvas do inverno deste ano (entre abril e maio). Por conta disso, o auditório está sem uso desde então.
Responsável, pelo menos em tese, pela implantação e implementação de políticas públicas estaduais de educação em 17 escolas dos municípios de Barroquinha, Camocim, Chaval, Granja, Martinópole e Uruoca, a Crede 4 não consegue cumprir suas obrigações por puro descaso do Governo do Estado do Ceará.
Desde o início de 2023, a até então respeitada instituição virou palco de demissões injustificadas, perseguições, servindo ainda como balcão de "negócios" envolvendo indicações que partem de Chico Vaulino, Euvaldete Ferro e seus chefes políticos.
Em grupos de WhatsApp, prints com demissões de servidores circularam recentemente. A ordem para colocar para fora teria sido dada por Euvaldete, candidata do PT à prefeita pela oposição.
Já o petista Chico Vaulino, seu esposo, estaria exigindo que o governador Elmano de Freitas nomeie, para o cargo de Coordenador da Crede 4, um ficha suja, assim como ele próprio.
No caso, seu filho, Ricardo Ferro, exonerado em maio deste ano do cargo de Coordenador Financeiro da própria Crede 4, por orientação do TCE, que alertou o governo sobre um ficha suja não poder exercer cargo comissionado. Há quem diga que estão tentando limpar a ficha da criatura. Chico só aceita se for ele o Coordenador.
Enquanto isso, as 17 escolas e os 6 municípios que esperem.
Por Tadeu Nogueira