“Camarão importado, aqui não!” Com este apelo, centenas de pequenos carcinicultores dos municípios do Vale do Jaguaribe promoveram sábado, 17 – sob a coordenação da Federação da Agricultura (Faec), da Associação dos Produtores de Camarão do Ceará (APCC) e da Associação Nacional da Cadeia Produtiva do Camarão (Camarão BR) – uma manifestação contra a importação de camarão do Equador e da Argentina.
Causa do protesto: o camarão argentino e o equatoriano são atacados por doenças que não existem no Brasil, o que ameaça a carcinicultura nacional, que na verdade é nordestina, pois 99% da produção originam-se no Ceará (54%), no Rio Grande do Norte (27%), no Piauí (12%) e na Paraíba (6%).
Stélio Aguiar, carcinicultor de Camocim, usou a palavra em seguida para afirmar que estava ali em nome dos seus colegas do Litoral Norte do estado, para prestar solidariedade e apoio ao movimento contra a importação do camarão do Equador e da Argentina.
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Por Tadeu Nogueira (com Egídio Serpa, DN)