De acordo com fontes que preferem manter o anonimato, as operações ilegais de Carlinhos, em colaboração com seu primo e atual prefeito, Sebastião Sotero, e outros familiares, teriam se infiltrado, além da administração municipal, também na Câmara de Vereadores.
As investigações revelam que Carlinhos teria utilizado empresas fantasmas, em parceria com seu irmão Onofre Gomes, conhecido como "Nanoia", para manipular uma dispensa de licitação que visava a execução de serviços de pintura.
A empresa "F.Bringel", supostamente ligada a um grupo com outras oito empresas, foi declarada vencedora. Ela estaria registrada no mesmo endereço da CMGCOM, empresa de propriedade do candidato a prefeito, o que levanta suspeitas sobre a legitimidade dos processos licitatórios.
Outra empresa envolvida, "Tomaz Construções", de Eduardo Tomaz, também estaria envolvida, com o mesmo atuando em nome de Carlinhos em diversos documentos, segundo as apurações.
A participação de Kátia Brito, Secretária de Obras e noiva do candidato, em uma licitação para serviços de engenharia, é outro ponto de investigação, visto que ela competiu com Everton Gomes, primo e dono da Engercon, empresa que já mantém contratos com a administração.
Além disso, Cleobis Costa, dono da empresa Mitz, também estaria sendo investigado, uma vez que sua empresa estaria registrada no mesmo endereço da CMGCOM e da F Bringel.
As investigações estão em curso, e o órgão ministerial já reuniu diversas provas documentais que podem levar à condenação dos envolvidos. A população de Chaval aguarda os desdobramentos do caso e cobra uma resposta das autoridades.
Com informações da Voz de Santa Quitéria
