A pergunta, claro, contém alta dose de ironia, já que esse problema, nitidamente de saúde pública, entrou em escalada total a partir do início da propaganda política.
Ou seja, o que já não tinha controle, isso bem antes do período político, descontrolado ficou de vez.
São paredões e motos sem descarga infernizando os eleitores quase 24 horas por dia, tudo sob o olhar míope dos órgãos fiscalizadores, incluindo a Justiça Eleitoral.
Felizmente, fogos barulhentos praticamente sumiram, respeitando assim uma lei municipal em vigor. Menos mal.
O barulho das motos se mistura ao dos paredões. Juntos, eles "quebram resguardo", assustam animais domésticos e silvestres, atingem os frágeis tímpanos de crianças, idosos, pessoas hospitalizadas e daquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).