Listado entre os destinos turísticos mais buscados do Ceará, o município que detém a maior faixa de litoral do Estado, com 62 km, não conta com infraestrutura para fiscalizar nem mesmo a ínfima área que deveria ser território livre para moradores e turistas que escolhem tomar banho nas mornas águas da Praia do Maceió, a mais movimentada de Camocim.
Imagens gravadas neste sábado (19) e domingo (20) mostram quadriciclos, buggys e motos trafegando entre homens, mulheres e crianças como se estivessem em uma rodovia.
A prática vem afastando turistas, principalmente estrangeiros.
A ação, por parte da Prefeitura Municipal, é quase inexistente.
Não vemos também nenhuma iniciativa da associação de moradores de Maceió, afinal, menos turistas resulta na diminuição do faturamento de pousadas, barracas e até mesmo dos que fazem passeios em quadriciclos e buggys.
Para preservar banhistas, fauna e flora, o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran/CE) proibiu o tráfego de veículos automotores em diversos pontos do litoral cearense. E isso já faz tempo.
A lista ainda inclui Camocim, Jeri e Preá.
No entanto, pelo menos em Camocim, essa proibição não existe, nem em placas, que se deterioraram ou sumiram com o tempo, e muito menos por parte das autoridades que deveriam atuar para fazer cumprir a lei, e isso inclui Detran, BPTur e Demutran.
A Câmara de Camocim é outra instituição que ignora o problema. Nenhum dos 15 Vereadores toca no assunto.
Enquanto isso, turismo e pessoas seguem sendo prejudicados.
Por Tadeu Nogueira