O eleitorado Camocinense parece ter se cansado de vez do Sargento Erasmo Gomes, batizado pelo Vereador Marcos Coelho, seu aliado, como "Doutor da Mentira", e conhecido pelo egocentrismo e ilimitada capacidade de se vitimizar.
Erasmo, que trouxe em 2018 o movimento da direita para Camocim, anunciando a chegada do Messias, no caso, Bolsonaro, e após ter feito parte do governo do dito cujo, resolveu, após a derrota da direita para a esquerda, fazer juras de amor à bandeira vermelha do PT ao apoiar a "companheira" Euvaldete Ferro para prefeita de Camocim, isso estando nas fileiras do Direitista União Brasil. Virou "arroz de festa" da campanha, fazendo o L e o 13 com a mesma mão da "arminha" de outrora.
A tática foi se descolar de Bolsonaro ao máximo para tentar voltar ao legislativo local. Não deu certo. A "Direita Raiz" não perdoou. A resposta ao "traidor", como estava sendo chamado", foi dada nas urnas.
Adepto do "fim justifica os meios", Erasmo é um velho conhecido da esquerda, mas quando foi conveniente, saltou para a direita, retornando novamente quando se viu sem palanque.
Em apenas 12 anos de vida política, ele já se filiou a 4 partidos (PSOL, PR, PSL e União Brasil), tendo sido eleito apenas em 2016 a vereador (muito trovão para pouca chuva), quando chegou a ser cassado por iniciativa de sua própria bancada, retornando via justiça, mas amargando duas derrotas seguidas, em 2020 e 2024. Dessa vez, além da bandeira, Erasmo, o ambidestro, acabou ficando também com mais um cartão vermelho.
Por Tadeu Nogueira