A Bienal Internacional do Livro do Ceará realiza, entre os dias 4 e 13 de abril, a 15ª edição em Fortaleza.
Com o tema "Das fogueiras ao fogo das palavras: mulheres, resistência e literatura”, o evento conta com a curadoria das escritoras cearenses Nina Rizzi e Sarah Diva Ipiranga, além da autora travesti Julie Trudruá Dorrico e da ativista pela diversidade Amara Moira.
Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, 6, foram anunciadas novidades e programações exclusivas da nova edição da Bienal.
Neste ano, as ações dos eventos serão estruturadas em pilares como o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a leitura e a promoção do acesso ao livro.
Serão dez dias de atividades com cerca de 88 estandes destinados à exposição e venda de livros. Ao todo, o público poderá conferir mais de 100 mil títulos, com produções nacionais e internacionais, a exemplo de escritos da Espanha, França e Inglaterra.
Nomes confirmados
Em razão do tema deste ano, que destaca questões de gênero, o espaço recebe artistas da literatura que atravessam a causa com diversas frentes de luta.
É o caso de Jarid Arraes, escritora cearense por trás do Clube da Escrita para Mulheres, e Helena Vieira, pesquisadora e autora do livro “Ninguém Solta a Mão de Ninguém: Um manifesto de resistência” (2018).
Por Tadeu Nogueira (com O Povo)